sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Qual a diferença entre parto normal e cesária

Muitas pessoas sabem que tem uma diferença entre ter parto normal ou cesária. Porém não  sabe ao certo o que é.

A diferença é que quando se tem um filho por parto normal, é acionada a produção de uma proteína no cérebro dos bebês que melhora o desenvolvimento do cérebro – um acionamento que não ocorre com a mesma intensidade na cesariana, informa um estudo feito nos Estados Unidos.

A proteína é chamada de UCP2, que é importante para o desenvolvimento adequado dos neurônios do “hipocampo” – região do cérebro responsável pela memória. A proteína também atua no metabolismo da gordura. Por isso, alguns pesquisadores acreditam que  a sua produção pelo parto natural ajuda os bebês a processarem melhor o leite materno.

Os estudos foram realizados nos camundongos. Na hora do parto normal, os roedores recém-nascidos acionaram a produção da UCP2 nessa área do cérebro. No parto césareo, a produção da proteína teve produção menor.

Os médicos acreditam ainda que o aumento da prevalência das césareas por motivos de conveniência e não necessidades médicas pode ter um efeito prolongado no desenvolvimento do cérebro de humanos também.

E você? Qual é sua opinião?

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Câncer - Estudo desvenda mecanismo que gera resistência à quimioterapia

Uma pesquisa realizada por americanos, mostra que uma proteína está ligada ao mecanismo  que gera resistência à quimioterapia em pacientes que sofrem de câncer. Isto porque a quimioterapia leva células especializadas em curar feridas em volta dos tumores a produzirem uma proteína que ajuda o câncer a resistir ao tratamento.

Estudos mostram ainda que cerca de 90% dos pacientes com casos de câncer na próstata, mama, pulmão e intestino que sofrem metástase, isto é, quando o câncer se espalha, desenvolvem resistência à quimioterapia.

O tratamento para pacientes com câncer, é feito com intervalos, para que o corpo possa se recuperar da toxicidade da quimioterapia. Mas esses períodos permitem que as células do tumor se recuperem e desenvolvam a resistência.

Ao realizarem a pesquisa, analisaram células fibroblásticas, que normalmente têm um papel muito importante na recuperação em casos de feridas e na produção de colágeno, principal componente de tecidos de ligação, como os tendões.

A quimioterapia causa danos no DNA, o que faz com que essas células produzam 30 vezes mais uma proteína chamada WNT16B. Essa proteína digamos que seria o "combustível" que faz com que as células cancerosas cresçam e invadam tecidos que cercam o tumor, além de causar a resistência à quimioterapia.

Já sabia que está proteína estava ligada ao desenvolvimento do câncer, porém não se sabia ainda que estava ligada também com a resistência ao tratamento.

Os pesquisadores esperam encontrar uma forma de cortar a resposta dessas células e melhorar a eficácia do tratamento do câncer. Já outras pesquisas mostram que tratamentos de câncer não afetam apenas células cancerosas, mas também podem atingir células dentro e em volta dos tumores. Médicos afirmam que isso pode  às vezes ser bom, por exemplo, a quimioterapia pode ser um estimulo para as células do sistema imunológico atacarem os tumores. Mas também confirmam que células saudáveis que cercam o tumor também podem ajudar o tumor a desenvolver resistência ao tratamento.

Sem dúvida as terapias estão evoluindo cada vez mais. O próximo passo dos médicos, é encontrar formas de atingir esses mecanismos de resistênciaque ainda existem e ajudar a tornar a quimioterapia mais eficaz.

Estamos no caminho certo para chegar num resultado maior na cura contra o câncer.


Beijinhos!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Cafeína pode trazer melhora para vítimas de Parkinson

É isso mesmo pessoal, estudo feito por escoces mostra a melhora que pessoas com Parkinson tem ao consumir pílula de cafeína.

A pesquisa mostra que a doença atinge pessoas em média com 60 anos. Pessoas foram divididas em dois grupos, um que consumiu pílulas de cafeína por seis semanas e outro que recebeu pastilhas sem a substância ou outras drogas. O grupo da cafeína tomou pílulas de 100 miligramas ao acordar e logo após o almoço nas primeiras três semanas, quantidade que foi elevada a 200 miligramas no período restante.
Na comparação, uma xícara de café possui 100 miligramas de cafeína em média. O grupo que tomou café, portanto, ingeriu o equivalente a duas xícaras no início do estudo, para após três semanas passar a quatro xícaras.

No final do estudo, pessoas que consumiram cafeína tiveram uma melhora geral nos sintomas do Parkinson, incluindo nas rigidez muscular e outros problemas de movimento.

Os pesquisadores dizem que não tem muita diferença, porém é uma pequena mudança, podendo ter um efeito real na vida das pessoas que tem a doença.

Sendo assim, dizem que é muito cedo ainda para afirmar que as pessoas com mal de Parkinson devem tomar café ou cafeína. Isto porque ainda não há dados suficientes sobre a tolerância dos pacientes à substância, entre outras questões.

E fica a pergunta no ar, será que a cafeína faz diferença ao longo dos anos para quem sofre de Parkinson?


Beijinhos