quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dor de cabeça e sensibilidade à luz podem indicar problemas de visão

Todos nós sabemos que problemas de visão podem acontecer em qualquer idade e é importante ficar atento aos sinais que o corpo dá que podem indicar a necessidade do uso de óculos, como por exemplo a dor de cabeça e a sensibilidade à luz. Além desses sinais, olhos vermelhos, aproximar os olhos para ler ou apertá-los para focalizar objetos também servem como alerta.

Algumas pessoas, por exemplo, passam anos lutando contra a dor de cabeça e descobrem depois de muito tempo que o uso de óculos já resolveria o problema. Essa dor de cabeça acontece por causa do esforço para enxergar e pode ser sinal de hipermetropia nas crianças ou miopia nos adolescentes.

Já a sensibilidade à luz, também conhecida como fotofobia, acontece principalmente com quem tem astigmatismo, por causa do formato da córnea. Ou seja, a luz entra e se dispersa na retina, dificultando o foco e causando incômodo. Para evitar isso, vale uma dica, use o computador ou o celular com a luz não muito mais clara do que a luz ambiente para não agredir a pupila.

É impossível nós evitarmos o aparecimento de miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Mas usar os computadores em ambientes claros ou com a luz fraca deve ser uma prática adotada desde criança para evitar alguns incômodos. Nessa fase, inclusive, são os pais ou professores que costumam perceber a dificuldade da criança para enxergar. O erro de refração mais comum nessa época é a hipermetropia, que dificulta a visão de perto.

Algumas crianças não precisam usar óculos porque conseguem compensar a falta de visão e, em alguns casos, a hipermetropia pode até diminuir com o crescimento. De qualquer maneira, é importante levar a criança ao oftalmologista seja feita a partir de qualquer queixa ou sinal de alerta. Mesmo quando não há nenhum sinal, consultar um médico não deve passar dos 3 ou 4 anos. 

Na adolescência, os problemas mais comuns são a miopia e o astigmatismo. Além dos fatores genéticos, há também o crescimento do corpo e dos olhos que podem contribuir para o desenvolvimento desses defeitos de visão. Estudos feitos mostram que entre 20% e 30% dos adolescentes precisem de óculos. Alguns optam pelas lentes, mas elas podem causar irritação nos olhos.

As pessoas com mais de 40 anos costumam ter a vista cansada ou um problema chamado presbiopia, que também dificulta a visão de perto.

E por que temos a vista cansadaA vista cansada acontece porque a lente dos olhos, o cristalino, vai perdendo a capacidade de foco ao longo da vida. No caso da presbiopia, existem dois tipos de cirurgia de correção: com laser ou com implante de lentes.

Vale lembrar, que independente de qualquer problema, ou seja, sintoma que possa surgir, é importante procurar um médico, para ele avaliar o caso.

Mais você pode fazer a sua parte. Para melhorar a saúde dos olhos, os médicos dizem que a alimentação também pode fazer diferença. Alguns estudos mostram que o consumo de grandes quantidades de frutos e vegetais ricos em luteína reduz o risco de degeneração macular e também protege os olhos de lesões provocadas pelos raios solares. Ex: milho, abóbora, espinafre e brócolis são muito bons.

Já os alimentos ricos em ômega 3, ômega 6, sais minerais e vitamina C também são bons porque são antioxidantes, melhoram a produção de lágrima e beneficiam a saúde da retina. Consumir peixes, frutas, tomate e cenoura pode já garantir alguns desses benefícios.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Estudo mostra que área do cérebro é responsável por ignorar notícias ruins

Ao formar crenças e valores, a maioria das pessoas tende a incorporar notícias boas e a ignorar as ruins. Agora, um novo estudo internacional descobriu que uma região específica do cérebro é responsável por ignorar tudo o que é negativo. Os resultados foram descritos na revista da Academia Americana.

Veja só, esse comportamento inerente ao ser humano é capaz de reduzir o impacto social de informações desfavoráveis, mas, por outro lado, acaba gerando "bolhas de otimismo", como a que estourou no sistema financeiro mundial em setembro de 2008. Antes de a crise vir à tona, economistas e analistas de vários países haviam ignorado diversos sinais de que o mercado imobiliário dos EUA entraria em colapso, levando a um efeito dominó no restante do globo.

O estudo avaliou 30 voluntários saudáveis, divididos em três grupos. Eles foram submetidos a uma estimulação magnética transcraniana, método não invasivo e indolor que aplica ondas eletromagnéticas no cérebro. Os cientistas descobriram que uma área chamada "giro frontal inferior", que fica na parte da frente da cabeça, pode estar envolvida na assimilação de coisas boas e na rejeição das ruins. A região foi estimulada e, depois, os pesquisadores pediram aos voluntários para estimarem a probabilidade de experimentar 40 eventos adversos na vida, desde uma batida de carro até uma doença de Alzheimer. Os voluntários, ficaram sabendo da probabilidade média de aquelas situações acontecerem a uma pessoa com perfil socioeconômico parecido ao deles.

Em seguida, os voluntários foram solicitados a recalcular a estimativa, e os pesquisadores observaram que aqueles que receberam estímulos no lado esquerdo do IFG apresentaram uma tendência maior a incorporar notícias ruins em suas crenças, enquanto os que receberam estimulação na parte direita ou fizeram parte do grupo de controle mostraram o comportamento típico.

O estudo não interrompeu a parte esquerda do cérebro, ou seja, não alterou processos como o aprendizado e a tomada de decisões.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Doenças do Pulmão

Os pulmões são os principais órgãos do aparelho respiratório. Eles realizam uma troca gasosa que mantêm o equilíbrio do corpo humano, abastecendo o organismo de oxigênio e expulsando o dióxido de carbono. Além disso, eles são responsáveis por expelir os resíduos retirados do sangue. Entretanto, mesmo sendo vitais, as pessoas descuidam desses órgãos, esquecendo-se de sua importância para uma vida mais saudável.

Sofrendo constantemente com a poluição, o estresse e o tabagismo os pulmões acabam funcionando inadequadamente. Entre as principais doenças que acometem esses órgãos se destacam a bronquite, a pneumonia e a enfisema.

Bronquite 

É a infecção dos brônquios, que são os canais que levam o ar aos pulmões. Seus principais sintomas são a tosse constante, dor, dificuldade ao respirar e expectoração pegajosa. O tratamento deve ser prescrito por um médico, que dará o diagnóstico após verificar a causa da infecção, que pode ser fumo, poluição ou bactérias.

Pneumonia

É um tipo de infecção causada por bactérias, fungos ou vírus. Ataca partes do pulmão e provoca pus e acúmulo de líquidos. Os sintomas mais evidentes são a febre, calafrios, aceleração do pulso, tosse com escarro ou sangue, respiração ofegante e dores de ouvido, garganta, e torácicas. Como a pneumonia pode ser uma complicação advinda de uma gripe mal tratada, é essencial realizar um acompanhamento médico. A maioria dos planos de saúde conta com bons pneumologistas, que identificaram as causas da doença e poderão indicar o tratamento mais adequado.

Enfisema Pulmonar

Essa doença, causada principalmente pelo uso do tabaco, faz com que o pulmão perca a elasticidade necessária para a realização da respiração. Seus sintomas são a fraqueza, falta de ar, perda de peso, constantes inflamações no pulmão, porém há pouca presença de tosse. É importante iniciar o tratamento o mais rápido possível, pois embora a doença possa ser controlada, os danos causados nos pulmões são irreversíveis.

Essas são as principais doenças que acometem o pulmão. Na descrição dos sintomas, causas e tratamentos, é possível perceber a importância de contar com um plano de saúde. Um convênio médico, além de facilitar a prevenção dessas e outras doenças, garante maior eficiência em qualquer tratamento.

Além disso, ter uma qualidade de vida é a maior prevenção que você pode fazer.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chocolate faz cérebro produzir 'entorpecente' parecido com o ópio

Você sabe porque a vontade de comer chocolate é tão irresistível? Não faz idéia?

Pois bem, a vontade quase incontrolável de comer chocolate está ligada à produção de uma substância química no cérebro semelhante ao ópio – entorpecente extraído de uma flor chamada papoula, que também é matéria-prima da heroína.

A descoberta foi feita em ratos por um novo estudo da Universidade de Michigan, nos EUA, publicado na revista científica "Current Biology". Segundo os pesquisadores, o cérebro tem sistemas de recompensa por consumo excessivo mais complexos do que se pensava – e essa pode ser uma explicação para o atual aumento na ingestão de doces e gorduras pela população mundial.

No estudo, as cobaias receberam uma droga que ativa uma região no meio do cérebro denominada "estriado", que controla os movimentos e também os hábitos. Depois disso, os animais comeram mais que o dobro de confeitos de chocolate que o normal.

Os pesquisadores também identificaram que a quantidade de encefalina – uma droga natural secretada pelo cérebro, semelhante à morfina – aumentou quando os ratos começaram a consumir os pedaços de doce. Isso não significa que essa substância faça os bichos comerem mais, apenas que aumentam o desejo e o impulso pelo alimento.


a descoberta pode ajudar a entender melhor a compulsão em humanos, pois o estriado é a mesma área cerebral envolvida quando pessoas obesas se deparam com alimentos ou dependentes químicos veem drogas.
A expectativa dos cientistas agora é descobrir o que acontece com a mente quando um indivíduo passa em frente ao seu restaurante de fast food favorito e sente aquela vontade súbita de parar e fazer uma "boquinha".