quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Você sabe reconhecer um alcoólatra?

 
 
Esta semana estamos dando uma importância maior ao tema do álcool. E não poderiamos deixar de falar sobre o álcool no meio social.
 
Você sabe reconhecer um alcoólatra?
 
Você é do tipo que não dispensa uma cervejinha nos finais de semana? Bebe goles a mais nos happy hours da empresa? Será que está virando um dependente da bebida? Melhor responder com calma, porque não é nada simples diferenciar o bebedor comum do alcoólatra (ou alcoolista). O que define o alcoolismo é a perda de controle no padrão de consumo das bebidas.
 
Pois é, de acordo com os médicos, nem sempre quem bebe demais, é alcoólatra, e sim, o dependente é aquele que pretende beber um determinado tanto, mas não consegue parar.
 
E quais seriam os sintomas?
 
O alcoólatra pode ser identificado quando passa a deixar relações profissionais e afetivas em segundo plano, e demora mais tempo para ficar embriagado, pois ele tende a se acostumar com os efeitos do álcool, além de ter tremores e alucinações.
 
Fatores de risco
 
O fator genético, quando houve ou tem casos de alcoolismo em parentes próximos, a depressão, ansiedade e problemas familiares são considerados os principais desencadeadores da doença.
 
O problema pode aparecer em qualquer faixa-etária, mas atinge com mais freqüência jovens entre 20 e 30 anos.
 
Tem tratamento?
 
A definição do alcoolismo consiste em ser uma doença crônica que pode dar origem a inúmeras complicações para o dependente. A lista é enorme que está associado ao alcoolismo, mais podemos citar aqui a depressão, a cirrose alcoólica (inflamação crônica do fígado), pancreatite alcoólica (inflamação do pâncreas), hepatite, gastrite, hipertensão, problemas no coração e síndrome de abstinência, que pode levar o paciente à morte.
 
Mais existem terapias, substâncias que provocam mal-estar em contato com o álcool, homeopatia, e medicamentos que podem ajudar o dependente a sair o vício, além da força de vontade que é indispensável.
 
Como lidar com um dependente na família ou próximo?
 
É muito difícil conviver com um familiar que tem problemas com bebida. Ao invés de tentar controlar esta pessoa ou encobrir o problema, o melhor é encorajá-la a buscar tratamento médico. Ainda que ele se recuse a pedir socorro, pode ser importante você ir atrás de ajuda e suporte para você mesmo.
 
Existe também os alcoólicos anônimos. Tem sites na internet e também lugares que eles se reunem para superar este problema. É muito importante estar com pessoas que querem se libertar do alcoolismo.
 
Vale a pena dar um clique no site oficial:
 



 
 
 
 
 
 

 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Porque o álcool vicia?



No post anterior falamos sobre o mecanismo do álcool no nosso organismo. Agora vamos falar porque está bebida vicia.

Um estudo realizado pela Ernest Gallo Clinic em São Paulo e pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, esclareceu como funciona o mecanismo do vício em álcool.
Pela primeira vez, foi comprovado em seres humanos que a liberação de endorfinas, substâncias que o cérebro produz responsáveis pelo prazer, é a principal causa do problema. E conseguiram identificar as regiões do cérebro aonde a endorfina é liberada. As outras pesquisas eram realizadas com animais, e não mostravam tanto detalhamento.

As endorfinas são liberadas nas regiões cerebrais do núcleo accumbens, ligado ao prazer, e do córtex órbito-frontal, parte do córtex pré-frontal, que é responsável por processos cognitivos e de tomada de decisão.

A pesquisa foi realizada com dois grupos, um com 13 alcóolatras e 12 bebedores ocasionais. Assim, eles perceberam que, além de dar prazer, a bebida é capaz de modificar o cérebro de quem bebe regularmente, proporcionando cada vez mais prazer e levando a pessoa à dependência química.

Foi visto que quanto maior a quantidade de endorfina liberada no núcleo accumbens, maior era a sensação de prazer em ambos os grupos. Mas, quanto mais liberada no córtex órbito-frontal, mais o grupo alcoólatra ficava embriagado, fato que não ocorreu no grupo de bebedores com menor frequência.

Essa novidade pode ajudar na criação de novos remédios para tratar o alcoolismo com mais eficácia do que a naltrexona, usada atualmente para combater o vício. Segundo os pesquisadores, o problema desse medicamento é que ele não bloqueia as substâncias prazerosas liberadas apenas pelo álcool e, por isso, muitos pacientes abandonam o tratamento por causa da sensação que o remédio causa. Ao descobrir onde a dependência começa, poderá ser mais fácil encontrar um fim para ela.

A melhor maneira de previnir o alcóolismo é não tomando o primeiro gole.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

A influênca do álccol no metabolismo celular

Esta semana aqui no blog vamos aprofundar um pouco mais sobre o álcool no nosso organismo, e tudo que está relacionado a isso. 
Você já deve ter visto uma pessoa bêbada, e você sabe que o álcool é uma droga que tem efeitos que se espalham pelo corpo e que variam de pessoa para pessoa. As pessoas que bebem costumam ser a "atração da festa" ou podem se tornar tristes e cabisbaixos. Seu modo de falar pode ser indistinto e eles podem ter problemas para caminhar. Tudo depende da quantidade de álcool consumido, da história da pessoa com o álcool e da personalidade da pessoa.

Apesar de você ter visto mudanças de comportamento de pessoas por causa do consumo do álcool, você deve querer saber, o que é álcool? Como o corpo o processa? Como a química do álcool funciona na química do cérebro? E é disto que vamos abordar hoje.

Para entender os efeitos do álcool no corpo é útil entender a natureza do álcool como uma substância química. Então, vamos dar uma olhada...

O álcool é um líquido claro, sendo menos denso e evapora em temperaturas mais baixas do que a água (essa propriedade permite que ele seja destilado - aquecendo uma mistura de álcool e água, o álcool evapora antes); ele dissolve facilmente na água, é inflamável ( isso significa que pode ser usado como combustível). Ele pode ser feito de duas formas: fermentação de frutas ou mistura de grãos. Modificações químicas de combustíveis fósseis como óleo, gás natural ou carvão (álcool industrial), e tem uma combinação química de hidrogênio com monóxido de carbono (metanol ou álcool de madeira).

Como o álcool sai do corpo

Uma vez absorvido pela corrente sangüínea, o álcool deixa o corpo de três formas:

rim elimina 5% do álcool na urina;
- os pulmões exalam 5% do álcool, que pode ser detectado por bafômetros;
- o fígado quebra quimicamente o álcool restante em ácido acético.

Sem base científica, em média uma pessoa pode eliminar 15 ml de álcool por hora. Então, levaria aproximadamente uma hora para eliminar o álcool de uma lata de cerveja de 355 ml.

A concentração de água no sangue (CAS) aumenta quando o corpo absorve o álcool mais rápido do que o elimina. Então, como o corpo pode eliminar apenas cerca de uma dose de álcool por hora, beber vários copos em uma hora vai aumentar sua CAS muito mais do que tomar um copo em um espaço de tempo de uma hora ou mais.

Efeitos que o álcool proporciona

O corpo corresponde ao álcool em estágios: 

- euforia: as pessoas se tornam mais autoconfiantes e atrevidas.
- excitação: elas ficam sonolentas
- confusão: elas não conseguem saber onde estão ou o que estão fazendo
- letargia: elas mal conseguem se mover.
- coma: elas ficam inconscientes
- morte.

Como o corpo corresponde ao álcool

O álcool age primeiro nas células nervosas dentro do cérebro. O álcool interfere na comunicação entre as células nervosas e outras células, impedindo as atividades das vias nervosas excitantes e aumentando as atividades das vias nervosas inibidoras.
A glutamina é um neurotransmissor excitativo enfraquecido pelo álcool. Fazendo que esse neurotransmissor excitativo fique menos eficaz, você também consegue lentidão. O álcool faz isso interagindo com os receptores nas células receptoras nessas vias.

A ordem na qual o cérebro afeta os vários centros cerebrais é a seguinte:
- córtex cerebral - onde processa as informações dos seus sentidos.
- sistema límbico - sistema que controla as emoções e a memória
- cerebelo - coordena os movimentos dos músculos
- hipotálamo e glândula pituitária - controla e influencia muitas outras funções automáticas do cérebro
- medula (haste do cérebro) - controla ou influencia todas as funções do corpo nas quais você não tem que pensar.

O álcool também irrita a parte interna do estomago e intestino, isso provoca o vômito. Aumenta o fluxo sangüíneo do estômago e dos intestinos, isso aumenta as secreções desses órgãos, mais visivelmente da secreção ácida do estômago, aumenta o fluxo sangüíneo da pele, isso faz com que a pessoa sue e fique corada. O suor faz com que o calor do corpo seja perdido, e a temperatura do corpo pode cair abaixo do normal, reduz o fluxo sangüíneo dos músculos, isso pode causar dores musculares, na maioria sentidas quando a pessoa se recupera do álcool (a "ressaca").

Todos os efeitos do álcool continuam até que o álcool ingerido seja eliminado do corpo.

Efeitos ao longo prazo

A atividade aumentada no fígado causa a morte das células e o endurecimento do tecido. As células celebrais de vários centros morrem, reduzindo a massa encefálica total. A produção de esperma (célula sexual masculina) diminui por causa da redução da secreção hormonal sexual do hipotálamo/pituitária e, possivelmente, pelos efeitos diretos do álcool nos exames. 

Finalmente, o abuso e a dependência do álcool causam problemas emocionais e sociais. Como o álcool afeta os centros emocionais no sistema límbico, os alcoólicos se tornam ansiosos, depressivos e até mesmo suicidas. Os efeitos emocionais e físicos do álcool podem contribuir para problemas conjugais e familiares, incluindo violência doméstica, bem como problemas relacionados ao trabalho, como faltas excessivas e fraco desempenho.
Embora o alcoolismo tenha efeitos devastadores no ambiente social e na saúde de uma pessoa, há tratamentos médicos e psicológicos para solucionar o problema. 





segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A importância do convívio social para o bem-estar desde a infância até a velhice

Estudos mostram que cultivar relacionamentos faz bem para a saúde. A sociabilidade constitui o ser humano do início ao fim de sua vida. Relacionar-se com outras pessoas é uma necessidade constante para o bem-estar psíquico e também físico. A solidão adoece. O encontro enriquece. A vida em grupo possibilita crescimento, aponta oportunidades, consola nos momentos difíceis. Mas nem sempre a convivência é simples.

Conviver é o desafio de encontrar harmonia nas relações, equilibrando planos compartilhados com visões de mundo diferenciadas. Nesse aprendizado diário, momentos de alegria se alternam com pequenas discussões, que às vezes abalam o relacionamento com a família, com os amigos, com o companheiro ou companheira. Apesar dos altos e baixos nas relações interpessoais, o ser humano precisa do contato com o outro para viver bem.

A construção dos laços sociais começa desde o nascimento, com a mãe e bebê criando seus primeiros vínculos. Depois, cada etapa vai constituindo novas redes de relações: o ambiente escolar, as tribos da adolescência, os colegas da faculdade, o casal, os grupos de terceira idade.

Os psicólogos afirmam que as pessoas que vivem rodeadas de amigos são mais felizes, bem dispostas e cada vez melhor aceitas no convívio social. Alertam, ainda, que o isolamento, ao contrário, está associado ao aumento da pressão sanguínea, das atividades do hipotálamo e de glândulas vinculadas ao hormônio do estresse. Junto a isso, somam-se o alcoolismo, o sedentarismo e a obesidade que aparecem igualmente na lista dos males de quem vive só.


A satisfação com as relações interpessoais é determinante para o bem-estar, pois presenteia a vida humana em todas as suas fases. 
Faça boas amizades. Sorria. Cultive qualidade de vida! Por isso, estar com as pessoas que você gosta e fazer novas amizades, faz bem para a sua saúde. Comece a fazer novos vínculos, ou até mesmo reconstruir os que você tinha, e  que por algum motivo ou outro, perdeu o contato ao longo do tempo.
Porque bem é estar bem!