quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CÂNCER NO OVÁRIO

Muitas mulheres sabem que os ovários são as glândulas de produção dos hormônios femininos. As mulheres têm dois ovários, um de cada lado da pelve, ligados ao útero pelas trompas. A função do ovário é produzir o estrogênio e a progesterona, entre outras coisas, o ciclo menstrual da mulher, e produzir e armazenar os óvulos. Os óvulos são liberados dos ovários a cada ciclo menstrual normal e se encaminham para o útero pelas trompas. O óvulo, fertilizado pelo espermatozóide, se fixa na parede interna do útero e se desenvolve num bebê.
Os ovários são feitos de diferentes tipos de células e todas podem sofrer um processo de malignização transformando-se num tumor, benigno ou maligno. Dos tumores malignos dos ovários, o mais comum é o adenocarcinoma de ovário. As neoplasias de ovário devem crescer muito até produzirem sintomas para a paciente, o que faz com que a maioria desses tumores seja diagnosticada quando já estão num estágio avançado. Esse é um dos motivos porque esse tumor está relacionado com uma baixa sobrevida. 
O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, sendo mais comum nas mulheres acima de 40 anos de idade. É a quarta causa de morte por câncer em mulheres, sendo o mais letal dos tumores ginecológicos. Isso deve-se ao fato de que na maioria dos casos o diagnóstico é tardio, já que são tumores de crescimento insidioso com sintomas também tardios. O quadro clínico é inespecífico, apresentando-se com dor abdominal difusa, constipação, aumento de volume abdominal e dispepsia.
Normalmente, o exame clínico falha no diagnóstico de tumores pequenos. As ecografias pélvicas transabdominal e transvaginal permitem o diagnóstico e avaliação desses tumores. Algumas vezes é necessária a realização de tomografia computadorizada para avaliação mais detalhada do comprometimento de outros órgãos.
O diagnóstico definitivo é por cirurgia, sendo esse também o tratamento: faz a avaliação da cavidade abdominal e retirada de todo tumor visível passível de ressecção cirúrgica. A extensão da cirurgia depende fundamentalmente do tipo de tumor, da extensão da doença, da idade da pessoa e da intenção de preservar sua fertilidade. A maioria dos casos necessita de complementação terapêutica com quimioterapia. A radioterapia e a hormonioterapia também fazem parte do tratamento.
Os fatores de riscos associados a este tipo de câncer são:
- história ginecológica: mulheres que nunca engravidaram tem mais chance de ter câncer.
- história familiar: mulheres cuja mãe, irmã ou filha tiveram câncer de ovário, têm mais chance - uso de medicações: algumas mulheres que utilizam medicações para infertilidade, têm um risco maior para ter esse tipo de câncer.
Já estão sendo feitos estudos para que uma detecção mais precoce possa ser feita, diminuindo assim a mortalidade relacionada a ele.

Procure ir ao seu ginecologista periodicamente, assim é possível fazer um exame precoce evitando o crescimento do câncer.

Beijinhos

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